LÍNGUA PORTUGUESA –
6º ANO
AULA 01 –
INTRODUÇÃO À LITERATURA
Literatura não é
só um monte de antiguidades, também não são apenas aqueles livros que se
estudam na escola. Ela é viva, dinâmica, que faz parte da vida da gente.
A linguagem serve para nos comunicarmos, e também para transmitir experiências, ideias e emoções do ser humano. É nesse último sentido que ela é utilizada pela literatura. Ela oferece muitas possibilidades para o escritor, entre muitas escolhas, ele pode escrever em prosa ou em verso.
A prosa é a forma mais comum de linguagem: as frases se seguem umas às outras, separadas por sinais de pontuação e divididas em parágrafos. Os romances e contos costumam ser escritos em prosa.
Os poemas, por outro lado, são escritos em verso. Chama-se “verso” a cada linha de um poema. Agrupam-se em “estrofes” e, dentro de cada estrofe, alguns versos costumam rimar entre si. Rimar significa que os sons ao final de cada verso se repetem de uma maneira fixa.
O soneto é um tipo de poema de forma rígida, pois, para compô-lo, o poeta deve seguir, dentre outras prescrições, uma espécie de fórmula: dois quartetos (estrofes com quatro versos) e dois tercetos (estrofes com três versos).
A linguagem serve para nos comunicarmos, e também para transmitir experiências, ideias e emoções do ser humano. É nesse último sentido que ela é utilizada pela literatura. Ela oferece muitas possibilidades para o escritor, entre muitas escolhas, ele pode escrever em prosa ou em verso.
A prosa é a forma mais comum de linguagem: as frases se seguem umas às outras, separadas por sinais de pontuação e divididas em parágrafos. Os romances e contos costumam ser escritos em prosa.
Os poemas, por outro lado, são escritos em verso. Chama-se “verso” a cada linha de um poema. Agrupam-se em “estrofes” e, dentro de cada estrofe, alguns versos costumam rimar entre si. Rimar significa que os sons ao final de cada verso se repetem de uma maneira fixa.
O soneto é um tipo de poema de forma rígida, pois, para compô-lo, o poeta deve seguir, dentre outras prescrições, uma espécie de fórmula: dois quartetos (estrofes com quatro versos) e dois tercetos (estrofes com três versos).
ATIVIDADE
- Com que a literatura não pode ser confundida?
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- Em que sentido a linguagem é usada pela literatura?
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- Quais as duas formas que temos para escrever literatura?
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- O que é uma estrofe?
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- Como podem ser escritos os poemas?
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AULA 02 – POEMA
& POESIA
Poema é a forma
para expressar sentimentos, podemos expor oralmente ou por escrito. Quando
escrito, pode ser distribuído em versos
(cada linha de um poema), e quando falado, pode ter rimas.
Então, o poema é um texto
(tudo que transmite mensagem) que contém poesia.
Poesia é
abstração, os sentimentos revelados no texto.
SONORIDADE DO POEMA -
BARULHINHO BOM
A linguagem também tem um lado musical, e os poetas,
particularmente, costumam explorar a sonoridade das palavras.
A repetição de um mesmo som no decorrer de alguns versos,
por exemplo, pode resultar num curioso efeito, como o que se vê no poema Violões
que choram, de Cruz e Sousa:
Vozes,
veladas, veludosas, vozes
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices vorazes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas...
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices vorazes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas...
A essas repetições de consoantes nos versos, chamamos aliteração.
Efeito semelhante é encontrado também no poema A onda, de Manuel Bandeira, onde verificamos a ocorrência de assonância que é a repetição de vogais dentro do poema.
A onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda
E que tal esse pequeno poema de Paulo Leminsk?
De
som a som
ensino o silêncio
a ser sibilino
de sino em sino
o silêncio ao som
ensino
ensino o silêncio
a ser sibilino
de sino em sino
o silêncio ao som
ensino
ATIVIDADE
- Qual a diferença entre poema e poesia?
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- O que podemos chamar de “verso”?
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- O que é aliteração?
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- Como identificamos uma assonância?
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- Transcreva, do poema de Paulo Leminsk, as palavras que têm assonâncias e aliterações.
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AULA 03 - RIMAS
RIMAS EXTERNAS
Rima externa é uma constante da repetição da última vogal
tônica do verso e dos fonemas que a seguem.
Cruzada ou
alternada – ABAB
Minha desgraça não é
ser poeta.
Nem na terra de amor
não ter um eco,
É meu anjo de Deus, o
meu planeta
Tratar-me como
trata-se um boneco.
Álvares de Azevedo
Interpolada ou
intercalada – ABBA
Eu, filho do carbono
e do amoníaco,
Monstro de escuridão
e rutilância,
Sofro, desde a
epigênese da infância,
A influência má dos
signos do zodíaco.
Augusto dos Anjos
Emparelhada – AABB
Aos que me dão lugar
no bonde
E que conheço não sei
de onde,
Aos que me dizem
terno adeus
Sem que lhes saiba os
nomes seus
CDA
SONETO
Caracterizado como um poema de 14 versos, tradicionalmente
dois quartetos e dois tercetos.
ATIVIDADE
* Faça a classificação das rimas externas no poema abaixo:
DEFEITO
Amo-te desde o dia em que te vi
Pela primeira vez e, desde o dia
Em que ouvi tua voz, te conheci,
Decidi que, sem ti, não viveria.
Preso à tua bondade, não senti
Que amizade, entre nós, era o que havia;
Quanto amor procurei, tanto insisti,
Que te perdi, no afã dessa mania.
Amo-te desde o dia em que te vi
Pela primeira vez e, desde o dia
Em que ouvi tua voz, te conheci,
Decidi que, sem ti, não viveria.
Preso à tua bondade, não senti
Que amizade, entre nós, era o que havia;
Quanto amor procurei, tanto insisti,
Que te perdi, no afã dessa mania.
Sofro
por te querer. Nem é direito
Tanto ter que sofrer enquanto vais.
Difícil é te esquecer, não querer mais.
Culpa dessa paixão que invade o peito,
E aperta um coração meio sem jeito,
Nesse defeito meu de amar demais.
Bernardo Trancoso
Tanto ter que sofrer enquanto vais.
Difícil é te esquecer, não querer mais.
Culpa dessa paixão que invade o peito,
E aperta um coração meio sem jeito,
Nesse defeito meu de amar demais.
Bernardo Trancoso
“Nada posso lhe dar
que já não existam em você mesmo.
Não posso abrir-lhe
outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma.
Nada lhe posso dar a
não ser a oportunidade, o impulso, a chave.
Eu o ajudarei a
tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.”
HERMANN HESSE
Gelsiany Passos
Língua portuguesa